quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sara Carbonero

Do mais alto calibre. Volto a encontrá-la desta vez como a vencedora da repórter mais sexy do planeta. Desde que a vi pela 1ª vez em Barcelona que concordo. É impossível haver melhor. Correm mitos que o Casillas passou semanas a enviar-lhe flores depois de ela o ter entrevistado. Outros também tentaram. Sem sucesso. Ao que se sabe, o coração da menina pertence a um vulgo mortal e quase desconhecido colega de profissão. Mas que cabrão mais sortudo lol. De qualquer maneira, só de saber que há mulheres destas no mundo, só da é para sorrir:


sábado, 26 de dezembro de 2009

Memórias

Sem dúvida um dos melhores momentos de sempre na história do MTV Unplugged.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sismos.

Estar aqui no topo (10º) desta caixa de fósforos em que vivo, e ver isto literalmente a balançar de um lado para o outro resultou provavelmente nos segundos do mais puro terror de que me lembro. Até foi um movimento bonito e uniforme olhando em retrospectiva mas... foda-se! Que cagaço mais surreal!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Global Something.

The (Sith) Lord does sound like a character out of Star Wars but he is the public face a what is now a growing fault line in the scientific community. Anyway... one should always be suspicious of global governments getting together to decide what is the right climate (as oposed to the wrong climate?). And carbon markets and cap and trade schemes? Please... enough with the rich get richer thing.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Disruptive. Innovation.

God bless the free market.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Kafkiano pois...

O director do semanário Sol teve um encontro inesperado com a "máquina" do PS. Já dizia o Jorge Coelho: "Quem se mete connosco, leva!" E não mentiu.



Via "O Insurgente"

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Comprativa

 Para quem gosta de História, recomendo a  recente crónica do Público sobre os 20 dias anteriores à tentativa de golpe comunista a 25 de Novembro de '75 e o fim definitivo do PREC. Portugal olhou o abismo da guerra civil mas voltou atrás. E este vídeo que quase parece do Gato Fedorento e que mostra o PREC em toda a sua glória.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Rússia

E assim é que se trata um bilionário (que já viu a sua fortuna cair de $28B para $3.5B). Do not mess with the KGB or FSB é a lição a tirar.


domingo, 15 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Crise(s)

Ou funciona ou não funciona. É o que se pode dizer dos esforços mundiais para desfibrilhar as economias depois do ataque cardíaco do ano passado. Governos e autoridades monetárias estão a fazer tudo o que conseguem desde taxas de juro próximas do zero, programas de "criação de dinheiro" e défices fiscais enormes. Há no entanto alguns factos que vão tornar o próximo par de anos deveras interessantes segundo um relatório da Moody's recentemente publicado:
  • Muitos bancos, esses intermediários financeiros vitais para fornecer dinheiro à economia, prosseguem a luta contra o problema dos activos imobiliários que, mal avaliados e ilíquidos, continuam a pesar nos balanços. Junta-se agora a isso um problema de passivos. O relatório estima que o prazo médio de maturação da dívida bancária diminuiu de 7,6 anos para 4,2 anos. Trata-se de mais uma consequência dos anos exuberantes pré-crise em que os bancos escolheram financiar-se mais no curto prazo porque é mais barato, e porque não havia risco perceptível de falta de liquidez quando chegasse altura de refinanciar devido a um mercado de dívida que parecia na altura ilimitado. 
  • Os governos cometeram o mesmo pecado. O período médio de maturação da dívida pública americana caiu de 70 meses em 2000 para menos de 50 este ano. E... quase 50% da dívida (que já atinge valores recordes perto de 90% do PIB) vence... para o ano (lol).
  • Significa isto que os próximos 24 meses vão assistir à maior emissão de dívida na História. Governos, bancos e empresas, tudo a ir ao mercado de dívida como nunca foram e ao mesmo tempo. Ora esperemos, e aqui é mesmo esperar, que a procura seja fértil. Muita boa gente diz que, com estas taxas de juro de saldo e uma maré (que ainda é) deflacionária e de desalavancagem, o pote não é suficientemente fundo. Terá que o ser ou com taxas mais altas ou com mais emissão de moeda.  E com taxas mais altas, o jogo muda completamente porque muito boas empresas e países (essas empresas gigantes) podem não conseguir ou financiar-se ou remunerar a sua dívida causando a correspondente quebra de confiança que provou ser tão catastrófica na semana pós Lehman. Há já muita gente nervosa com isto (e outros factores), com a recente subida do ouro como exemplo... Mais pormenores aqui.
Enfim... os próximos anos vão ser sem dúvida interessantes. Algo de que falaremos aos nossos netos. Esperemos que corra tudo bem mas há alguma sensação de que há demasiadas coisas que não podem correr mal. Como um barco em que já há poucos dedos para tapar os buracos, o barco do papel-moeda...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Muros...

E foi há 20 anos que caiu o Muro de Berlim. Um dos dias mais bonitos da História. Outras barreiras persistem noutras latitudes...


domingo, 8 de novembro de 2009

Europa v2.0


E então caiu... a última capital que estava no caminho do Tratado de Lisboa. A belíssima Praga. O rebelde (quase no bom sentido da palavra) presidente checo assinou a semana passada o documento e agora que todos os 27 estados membro já o "aprovaram" estão reunidas as condições para que entre em vigor no inicio do próximo mês. Depois de terem saído derrotados na Constituição Europeia os federalistas não desanimaram e voltaram à carga com um Tratado que desta vez foi empurrado à barrigada com referendos repetidos e aprovações parlamentares algo... questionáveis.

Tudo bem e o que muda então? Fundamentalmente mais poder para Bruxelas. Tudo gira à volta de uma ideia muito nobre de dar aos 27 uma verdadeira presença global e uniforme face aos vários desafios que se apresentam para o século XXI. Trata-se de mudar o paradigma da Europa de gigante económica mas anã política. Surgem agora na nova estrutura as figuras de Presidente e Ministro dos Negócios Estrangeiros da Europa.
Não sou por princípio a favor de mais centralismo e governo que implica quase sempre mais burocracia e menos liberdade (veja-se um exemplo aqui: http://archbishop-cranmer.blogspot.com/2009/10/eus-real-philosopher-guardians.html), mas no caso português tenho de afirmar uma excepção porque qualquer coisa é melhor do que o nosso Bloco Central PS-PSD que já provou ser incompetente e corrupto. Dê-se então mais poder aos que estão a 1700km que eu não me importo.

Esperemos então pelo que vai sair desta nova equação europeia. Será desta que a Europa vai formular qualquer coisa parecida a uma política para os Balcãs (onde tem falhado miseravelmente)? Será que é desta que vai bater o pé à oligarquia militarista russa de quem depende cada vez mais a nível de energia? E um plano sensato de desenvolvimento sustentável? E já agora que se estenda realmente o tapete da Europa aos países de Leste que muita razão de queixa têm a nível de apoio económico que (não) receberam agora em tempos de crise. Vamos ver. Sou céptico mas dou o benefício da dúvida.
E entretanto que se dê o cargo de Presidente da Europa ao Tony Blair que anda a fazer campanha por ele. Não sou fã do senhor mas é facto que não há ninguém com o tipo de visibilidade que ele pode dar à Europa além de que é uma maneira de os ingleses (esse Estado cada vez mais falido) pararem de dar tiros no pé da União.

domingo, 1 de novembro de 2009

Trovoada

Encontrei um vídeo que me fez lembrar a grande equipa que o hóquei do Benfica tinha faz agora uns anos antes da crise que quase acabou com a modalidade na Luz. Filipe Gaidão, Vitor Fortunato, Ricardo Pereira, Mariano Velazquez e claro... o irmão deste e provavelmente o maior génio que eu vi vestir Benfica desde que me lembro: Panchito Velazquez. Verdadeiras trovoadas benfiquistas que nos deram este e outros nesta equipa!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Showtime!

So the NBA is back and I'm looking forward to catch some games of one of my favorite competitions. Big reinforcements in the East with Boston, Orlando and Cleveland bringing in some heavy artillery into already tough squads. Defending champions LA Lakers brought in defensive specialist Ron Artest who is famous for a volatile temper (to say the least). Friends are friends but its all business in the court and these two are expected to turn the league on fire:

E mai nada!


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Double Launch

Awesome and rare photo with two big consecutive launches on the horizon. First test flight from Ares (front) launches tomorrow (weather permiting) and the Space Shuttle (back) is going to the International Space Station on the 16th of November. NASA putting on a show before its funding is decided later in the year.


sábado, 24 de outubro de 2009

So say we all!

Por este dias o shuffle do leitor de música brindou-me com a banda sonora instrumental da nova série Battlestar Galactica. A julgar pela qualidade, Hans Zimmer já tem concorrência da nova geração no que toca a compor para filmes e séries. De destacar a adaptação instrumental do tema de Jimi Hendrix "All Along the Watchtower", que serviu de final climático à penúltima season da série:


domingo, 18 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

Que futuro para Portugal?




A propósito destas eleições e das anteriores, Medina Carreira (ex ministro das finanças), escreveu um livro que todos os portugueses deviam ler sobre o futuro, presente e passado do nosso país. Os números:
  • No final de '10 Portugal vai completar a pior década a nível de crescimento económico desde o fim da Monarquia (média de 0,2%).
  • Para um PIB per capita que é o 19º dos 27 da UE, Portugal tem a 14ª carga fiscal e a 7ª despesa pública (!) em % do PIB.
  • Esta despesa pública, aumentou principalmente no capítulo de despesas correntes (vulgo despesas com a "máquina do Estado", transferências, subsídios e juros da dívida pública) sendo que as despesas de capital (que inclui o famigerado investimento público) decresceram e representam menos de 9% da despesa total. Não é por isso devido a "medidas de combate à crise" que a despesa cresce. A despesa cresce porque já chegou a um ponto em que se alimenta a si própria e está, à falta de melhor termo, incontrolável às mãos de uma política em que o numero de beneficiários de qualquer tipo de ajuda do Estado já chega a 6 milhões.
 Ora, ultrapassando a discussão da configuração do nosso Estado Social e se assim o deve ser, esta equação simplesmente não funciona. À falta de uma economia mais produtiva que consiga sustentar um Estado cada vez mais social, a resposta é o endividamento no estrangeiro (que já vai em 97% do PIB).

 O Bloco Central que nos governa há 35 anos (PS e PSD), há muito que se divorciou da realidade e a receita para o crescimento é sempre a mesma: investimento público (aumento das já mencionadas despesas de capital).  Uma via que poderia ser totalmente viável para iniciar crescimento mas que em Portugal degenera  numa espécie de keynesianismo barato que funciona tão bem como um toxicodependente que se injecta, para três ou quatro dias depois estar a ressacar e a precisar de nova dose. Com a agravante de que agora já nem sequer é com o nosso dinheiro mas sim com o dinheiro emprestado dos outros (os fundos estruturais da UE já só duram até 2012). E é investimento de qualidade ao menos? Sim é um comboio que vai a Madrid a 300km/h, a 74ª ponte sobre o Tejo, e mais centenas de kms de autoestrada paga. É este o investimento que vai ajudar a mudar o paradigma da economia nacional e prepará-la para competir no novo mundo globalizado como exportadora líquida e/ou forte receptora de investimentos estrangeiros? Não. Este é o investimento que vai encher o bolso dos "amigos" e continuar a endividar Portugal até um nível criminalmente irresponsável.

O que nos leva ao pior e ao mais grave de tudo: a Justiça. Onde andam os 30 milhões do negócios dos submarinos? Infelizmente é apenas a ponta do icebergue. Não há um nenhum condenado por corrupção em Portugal e o "saque" continua. E atinge proporções verdadeiramente pornográficas com o Estado Central, com os ajustes directos do PS para obras públicas e outros e conhecidos truques de uma classe política que funciona apenas em modo de sobrevivência própria de modo a tratar das suas vidas e dos amigos (veja-se o que aconteceu o Eng. Cravinho e às suas medidas anti corrupção). Das Autarquias e Regiões Autónomas, onde acontece o saque na sua verdadeira dimensão, acho que nem vale a pena falar.

 Resulta então que o Governo(s) de Portugal, a insistir neste caminho, está a atirar a 2ª República contra a parede. É preciso uma agenda séria que seja capaz de responder ao supremo dos desafios: a Economia Portuguesa e como criar condições para o crescimento económico tangível e sustentável no quadro da globalização, assumindo o Estado o papel de facilitador na actividade económica e não de responsável por ela.
 Outra coisa é clara, não é com estes "fatos vazios" que agora temos que vamos a lado algum. Pessoas que nada fizeram na vida senão política colocaram Portugal no buraco da pobreza e não há nenhuma razão para acreditar que os "porreiro pah" nós tirem de lá. Ou então sempre há outra opção: entregamos as chaves do reino ao Louçã e ele que nacionalize a economia quase toda como quer e transformamos Portugal na Venezuela da Europa. Não temos é petróleo o que é um pouco chato...
 Enfim... Mas não partilho totalmente do fatalismo e negativismo de Medina Carreira. Acredito que a minha geração está capacitada a responder ao desafio da produtividade. Quem nos vê a trabalhar lá fora e cá dentro sabe que falamos línguas e somos mais versáteis que muitos dos nossos colegas europeus por isso não estamos condenados à pobreza por defeito. Precisamos é de uma visão! Já estou como o António Barreto: "Dê-se o exemplo e esse gesto será fértil!"

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Roda No Chão



 Decidi trazer vida a este espaço abandonado. O período actual de Roda No Chão, caracterizado por um regresso à base em Lisboa, uma queda de 97% no consumo de álcool (em relação à média dos últimos 8 meses deslocado) e a uma pausa filosófica na minha carreira profissional assim o exigem. A poeira está no chão e já há algumas luzes no horizonte mas entretanto há espaço e tempo para outras coisas.

 Começando primeiro pelo nome. Paralelo 60 foi uma viagem, ou melhor uma não viagem, desenhada durante o semestre de estudo no Canadá. A ideia flutuada e imaginada por mim e outros dois amigos era a de aproveitar a semana de férias para ir até ao estado canadiano do Yukon e sua capital Whitehorse, mesmo a norte deste paralelo, de modo a poder desfrutar de um dos melhores sitios que há para se ver a Aurora Boreal. Ideia que foi vencida devido à distância, vôos raros e caros (natural para uma terra onde há mais pinguins do que pessoas) e autocarro(s) que demorariam mais de 3 dias e meio... Outra viagem venceu para o trópico bem mais quente. De qualquer maneira, ficou o mártir de uma viagem que simboliza o meu fascínio pelo... exótico lol.