terça-feira, 24 de novembro de 2009

Comprativa

 Para quem gosta de História, recomendo a  recente crónica do Público sobre os 20 dias anteriores à tentativa de golpe comunista a 25 de Novembro de '75 e o fim definitivo do PREC. Portugal olhou o abismo da guerra civil mas voltou atrás. E este vídeo que quase parece do Gato Fedorento e que mostra o PREC em toda a sua glória.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Rússia

E assim é que se trata um bilionário (que já viu a sua fortuna cair de $28B para $3.5B). Do not mess with the KGB or FSB é a lição a tirar.


domingo, 15 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Crise(s)

Ou funciona ou não funciona. É o que se pode dizer dos esforços mundiais para desfibrilhar as economias depois do ataque cardíaco do ano passado. Governos e autoridades monetárias estão a fazer tudo o que conseguem desde taxas de juro próximas do zero, programas de "criação de dinheiro" e défices fiscais enormes. Há no entanto alguns factos que vão tornar o próximo par de anos deveras interessantes segundo um relatório da Moody's recentemente publicado:
  • Muitos bancos, esses intermediários financeiros vitais para fornecer dinheiro à economia, prosseguem a luta contra o problema dos activos imobiliários que, mal avaliados e ilíquidos, continuam a pesar nos balanços. Junta-se agora a isso um problema de passivos. O relatório estima que o prazo médio de maturação da dívida bancária diminuiu de 7,6 anos para 4,2 anos. Trata-se de mais uma consequência dos anos exuberantes pré-crise em que os bancos escolheram financiar-se mais no curto prazo porque é mais barato, e porque não havia risco perceptível de falta de liquidez quando chegasse altura de refinanciar devido a um mercado de dívida que parecia na altura ilimitado. 
  • Os governos cometeram o mesmo pecado. O período médio de maturação da dívida pública americana caiu de 70 meses em 2000 para menos de 50 este ano. E... quase 50% da dívida (que já atinge valores recordes perto de 90% do PIB) vence... para o ano (lol).
  • Significa isto que os próximos 24 meses vão assistir à maior emissão de dívida na História. Governos, bancos e empresas, tudo a ir ao mercado de dívida como nunca foram e ao mesmo tempo. Ora esperemos, e aqui é mesmo esperar, que a procura seja fértil. Muita boa gente diz que, com estas taxas de juro de saldo e uma maré (que ainda é) deflacionária e de desalavancagem, o pote não é suficientemente fundo. Terá que o ser ou com taxas mais altas ou com mais emissão de moeda.  E com taxas mais altas, o jogo muda completamente porque muito boas empresas e países (essas empresas gigantes) podem não conseguir ou financiar-se ou remunerar a sua dívida causando a correspondente quebra de confiança que provou ser tão catastrófica na semana pós Lehman. Há já muita gente nervosa com isto (e outros factores), com a recente subida do ouro como exemplo... Mais pormenores aqui.
Enfim... os próximos anos vão ser sem dúvida interessantes. Algo de que falaremos aos nossos netos. Esperemos que corra tudo bem mas há alguma sensação de que há demasiadas coisas que não podem correr mal. Como um barco em que já há poucos dedos para tapar os buracos, o barco do papel-moeda...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Muros...

E foi há 20 anos que caiu o Muro de Berlim. Um dos dias mais bonitos da História. Outras barreiras persistem noutras latitudes...


domingo, 8 de novembro de 2009

Europa v2.0


E então caiu... a última capital que estava no caminho do Tratado de Lisboa. A belíssima Praga. O rebelde (quase no bom sentido da palavra) presidente checo assinou a semana passada o documento e agora que todos os 27 estados membro já o "aprovaram" estão reunidas as condições para que entre em vigor no inicio do próximo mês. Depois de terem saído derrotados na Constituição Europeia os federalistas não desanimaram e voltaram à carga com um Tratado que desta vez foi empurrado à barrigada com referendos repetidos e aprovações parlamentares algo... questionáveis.

Tudo bem e o que muda então? Fundamentalmente mais poder para Bruxelas. Tudo gira à volta de uma ideia muito nobre de dar aos 27 uma verdadeira presença global e uniforme face aos vários desafios que se apresentam para o século XXI. Trata-se de mudar o paradigma da Europa de gigante económica mas anã política. Surgem agora na nova estrutura as figuras de Presidente e Ministro dos Negócios Estrangeiros da Europa.
Não sou por princípio a favor de mais centralismo e governo que implica quase sempre mais burocracia e menos liberdade (veja-se um exemplo aqui: http://archbishop-cranmer.blogspot.com/2009/10/eus-real-philosopher-guardians.html), mas no caso português tenho de afirmar uma excepção porque qualquer coisa é melhor do que o nosso Bloco Central PS-PSD que já provou ser incompetente e corrupto. Dê-se então mais poder aos que estão a 1700km que eu não me importo.

Esperemos então pelo que vai sair desta nova equação europeia. Será desta que a Europa vai formular qualquer coisa parecida a uma política para os Balcãs (onde tem falhado miseravelmente)? Será que é desta que vai bater o pé à oligarquia militarista russa de quem depende cada vez mais a nível de energia? E um plano sensato de desenvolvimento sustentável? E já agora que se estenda realmente o tapete da Europa aos países de Leste que muita razão de queixa têm a nível de apoio económico que (não) receberam agora em tempos de crise. Vamos ver. Sou céptico mas dou o benefício da dúvida.
E entretanto que se dê o cargo de Presidente da Europa ao Tony Blair que anda a fazer campanha por ele. Não sou fã do senhor mas é facto que não há ninguém com o tipo de visibilidade que ele pode dar à Europa além de que é uma maneira de os ingleses (esse Estado cada vez mais falido) pararem de dar tiros no pé da União.

domingo, 1 de novembro de 2009

Trovoada

Encontrei um vídeo que me fez lembrar a grande equipa que o hóquei do Benfica tinha faz agora uns anos antes da crise que quase acabou com a modalidade na Luz. Filipe Gaidão, Vitor Fortunato, Ricardo Pereira, Mariano Velazquez e claro... o irmão deste e provavelmente o maior génio que eu vi vestir Benfica desde que me lembro: Panchito Velazquez. Verdadeiras trovoadas benfiquistas que nos deram este e outros nesta equipa!