sexta-feira, 28 de março de 2008

Arthur C. Clarke

Foi a enterrar este mês um dos grandes autores de ficção cientifica deste século para não dizer de sempre. Tinha 91 anos de idade e a frase encontrada por um amigo para descrever o escritor britânico que viveu no Sri Lanka desde 1956, Arthur C. Clarke: "Um Homem que nunca parou de crescer."

Escreveu centenas de livros do qual se destaca o conto "A Sentinela", com o qual entrou num concurso de ficção cientifica da BBC a meio do século passado e começou a ganhar notoriedade. Esta obra prima trabalhada e moldada para o cinema em 1968 com Stanley Kubrick resultou na minha opinião no melhor filme de sempre (2001 - Space Odyssey). A este filme e livro juntaram-se 2010 (também adaptado para filme em 1984), 2061 e 3001 para uma das mais cativantes sagas do género.

Objecto artificial de origem desconhecida, denominado Monólito, descoberto enterrado na Lua (2001 Odisseia):

Uma imaginação fantástica que reverberou através das gerações e cativou a mente para o infinito. Conseguiu prever com precisão os satélites artificiais mais de uma década antes do Sputnik. E hoje, a 6ª lua de Júpiter (Europa), palco de acção no enredo de 2001, 2010 e 3001, continua um dos grandes mistérios do Sistema Solar visto que há fortes suspeitas de algum tipo de vida por baixo do manto de gelo daquela lua. A Inteligência Artificial também marcou uma das reflexões mais fascinantes do autor através do computador HAL, que quando é programado para mentir entra em paranóia por "não saber como o fazer".

RIP
"Someday the children of the new sun will meet the children of the old."